domingo, agosto 19, 2007

Who we are

Afinal de contas o orkut faz-nos darmos conta de como mudamos.
Olho as comunidades antigas, muitas com referência a algum problema social, ambiental ou mesmo interno. Olho as novas e vejo como estou me distanciando do que eu era.

E isso nao é bom, me afastar do que eu julgava (e julgo) ser justo, certo e necessario, simplesmente para me tornar mais um trabalhador do tipo "um passo a frente". Será que preciso ganhar rios de dinheiro, ou melhor, será que fazendo isso irei ganhar?

Gosto do que faço, não nego, ou pelo menos penso que gosto. Talvez existam coisas pelas quais me apaixonaria com maior intensidade.

Hum, como é estranho esse misto de nostalgia com pensamento de como as coisas poderiam ser, é vazio, me faz sentir saudades de mim mesmo.

Só sei por agora que gosto de acordar olhando para o céu, me traz boas lembranças, inclusive de coisas que nunca fiz. O tempo nesses momentos parece simplesmente nao existir.

segunda-feira, maio 14, 2007

Bom, o que é o tempo?

O dicionário me diz que é a "Duração calculável dos seres e das coisas".

Isso me preocupa, não a parte do calculável, mas sim a parte da duração dos seres e das coisas.

Tudo o que agora vive deixará de viver, gerações morrem e levam consigo suas experiências únicas, suas histórias singulares, e a nossa geração também terá sua vez de perecer. O que me preocupa não é a morte em si, mas a possibilidade da falta de uma existência intensa e completa. A intensidade é a única arma que consigo imaginar contra o tempo. Irei me lembrar dos melhores segundo de minha vida e não das longas horas da rotina de trabalho e estudos. Por fim entendo que nem é a com a duração, mas sim com a parte do SER que devo realmente me preocupar, uma vez que morreremos de qualquer maneira. O que importa então são as atitudes, o pensamento somado à ação, o sentimento do agora. Infelizmente a maior parte do tempo, tenho sido apenas uma duração calculável.

sábado, maio 12, 2007

Leve obsessao

Nao sei se repararam, mas os titulos do meu posts e os proprios temas costumas envolver em demasia a questao do tempo. Pensarei sobre isso...

sexta-feira, abril 27, 2007

Bad times

Estou passando por um mal momento, mas ora, por que?
As coisas estao dando certo, estagio, agencia, curso de espanhol, aulas de musica, graduaçao... mas a questao é que a vida nao é feita apenas de coisas!

E sei que tenho alguma culpa nisso. Tudo parece estar distante demais e acontecendo sem que eu faça menor diferença. Preciso seguir meus conselhos do Nao Basta Lembrar, É Preciso sentir.

Sao as pequenas açoes que fazem toda a diferença.

domingo, abril 15, 2007

Segundos

Eles estao passando rapido, rapido demais para o meu gosto, mal os vejo, esses segundos malditos, minutos e horas e toda a corja miseravel chamada tempo...
Minha vida está se esvaindo em uma velocidade impressionante e eu apenas aqui e ali, quase nunca paro, e quando paro o maldito tempo que me resta pertence ao sono. Nao sobrará nada para mim?

Droga, a culpa é toda minha, querer abraçar o mundo todo de uma vez, nao dizer nao, desrespeitar minha mente já pilhada. Apesar de tudo, gosto desse ritmo acelerado.

As folhas das arvores estao balançando la fora neste momento, parece um convite que o vento me faz. Mas no momento em que terminar esse texto devo realizar mais um trabalho que consumirá mais algumas horas. Peço desculpas nesse ultimo momento pela minha infamia contra o tempo.

sexta-feira, abril 06, 2007

Fidelidade X Liberdade

Hoje minha mente está borbulhando com pensamentos sobre o comportamento humano.
O que as pessoas querem? Por que sofrem tanto? Por que se arrependem tanto?

Acredito que todos querem ser felizes, mas felicidade é algo inconstante.
Nesse meio tempo chamado vida, um turbilhao de sentimentos nos perpassa. Desejo, raiva, tristeza, alegria, medo, desespero, paixao, piedade, afeto, amor, confiança, dor...
A cada momento sentimos necessidades.
A questao da fidelidade, por exemplo, é sempre ameaçada pelo desejo. E por que sofremos tanto com a infidelidade? Significa que toda a atençao dedicada a uma pessoa, todo o sentimento, afeto e preocupaçao nao valem a exclusividade? Significa que nao somos suficientes? Que somos descartaveis?

Penso entao que a fidelidade é uma prova. É a privaçao dos desejos como um indicador de comprometimento com uma pessoa. Acredito tambem que existem casos, e nao poucos, onde a pessoa se sente completa com uma outra, e nao sente a necessidade de ter outras. Exclusividade é confiança, é segurança, é sentir-se valorizado.
Acho que assim, respondo algumas questoes quanto a fidelidade e liberdade que me remoiam por dentro.
A liberdade tem seu preço...

O amor é possessivo

Vemos uma pessoa em uma festa, ela dança de forma encantadora, sorri e conversa amigavelmente com todos, parece com um pedaço perdido do paraiso, simplesmente apaixonante.
Uma pessoa normal pensa, "Vou conquista-la para mim", e supondo que consiga tal desejo a tragedia se consome. O maldito ciume e a infame possessao, trancafiam toda a beleza e encatamento antes observaveis em um circulo de desconfiança. O que antes encantava agora é sinonimo de insinuaçao, de traiçao.
As pessoas tendem a ser controladoras e possessivas quando amam.
As melhores relaçoes sao as de amizade e de irmandade, relaçoes onde se deseja o bem incondicionalmente . Ate os pais sofrem de ciumes dos filhos.

Seria isso uma questao de fidelidade, confiança ou liberdade?